Cabeça vazia, morada do diabo
Um instante, um vacilo
Não queria ter errado
Ali eu jazia, da vida fui levado
Um soldado de milícia
Agora sepultado
Do alto do Olimpo
A meia noite pressenti
Deus do vinho, Dioniso
Desse sangue me servi
E uma gota caiu
Junto ao cálice, diante de mim
Como um abismo escuro e interminável
Que agora chega ao fim
Pro mar de Poseidon
Me deixei levar
Decepções e remorsos
que me levaram a afundar
Sob meus olhos distantes
Sempre haverá mto sangue
Uma mancha de um passado
Eu levarei a diante
Obrigado pelas mentiras
E por tudo que eu sei
Por virar e ir embora
qdo eu mais precisei
Pela ultima gota de sangue
Que um dia eu derramei
Pelos erros que cometi
E nem eu mesmo perdoei
Fui com Hades ao inferno
Conheci a escuridão
Nem as muralhas de Troia
Me inspirou pra triste canção
Como a estaca de oliveira
No olho do grande ciclope
Em plena norte imortal
Acertei-me com um golpe
Aqui jaz um titã
Guerreiro sagrado dos Deuses
Homem desmedido
Com a justiça nas mãos
Deu fim a própria vida
Suas dores cessarão.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
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