segunda-feira, 9 de junho de 2008

Cabeça vazia, morada do diabo
Um instante, um vacilo
Não queria ter errado
Ali eu jazia, da vida fui levado
Um soldado de milícia
Agora sepultado

Do alto do Olimpo
A meia noite pressenti
Deus do vinho, Dioniso
Desse sangue me servi
E uma gota caiu
Junto ao cálice, diante de mim
Como um abismo escuro e interminável
Que agora chega ao fim

Pro mar de Poseidon
Me deixei levar
Decepções e remorsos
que me levaram a afundar
Sob meus olhos distantes
Sempre haverá mto sangue
Uma mancha de um passado
Eu levarei a diante

Obrigado pelas mentiras
E por tudo que eu sei
Por virar e ir embora
qdo eu mais precisei
Pela ultima gota de sangue
Que um dia eu derramei
Pelos erros que cometi
E nem eu mesmo perdoei

Fui com Hades ao inferno
Conheci a escuridão
Nem as muralhas de Troia
Me inspirou pra triste canção
Como a estaca de oliveira
No olho do grande ciclope
Em plena norte imortal
Acertei-me com um golpe

Aqui jaz um titã
Guerreiro sagrado dos Deuses
Homem desmedido
Com a justiça nas mãos
Deu fim a própria vida
Suas dores cessarão.

Um comentário:

Anônimo disse...
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